sexta-feira, 23 de março de 2012

Gráficos e estatísticas de mortes causadas pelo álcool.

     No Brasil não há estatísticas ou pesquisas confiáveis com números de vitimas fatais em acidentes de transito, menos ainda acidentes provocados por álcool. Mas sem duvida nenhuma o numero é alto, há algumas estatísticas, que só levam em conta o que é relatado em Boletins Policiais BO, feitos e fechados logo depois no local do acidente, que falam em 40 mil motos por ano, mas não entra nesta estatística aquelas vitimas que vão a óbito depois de serem socorridas, sem do local do acidente com vida, ou seja, o numero tende a ser muito maior... 
     Este gráfico mostra a faixa etária do consumo de álcool dos paises:

    Segundo levantamento feito pelo Instituto Médico Legal (IML), o número de mortes por acidentes de trânsito em São Paulo apresentou queda aproximada de 57% após a implementação da lei seca.
    De acordo com informações divulgadas neste domingo (13) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o levantamento do IML considerou a média das mortes nos três finais de semana do mês de junho, com os dois últimos, quando a lei entrou em vigor.
    No Brasil, 16 milhões de pessoas são dependentes do álcool, que é uma droga socialmente aceitável. Este consumo é a terceira causa de absenteísmo (falta ao) no trabalho, o que compromete quase 5% do Produto Interno Bruto - PIB.
     O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.
     O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
      O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.
     

Consequências Físicas do Uso em Excesso

  • acidentes (no lar, no serviço e nas estradas);
  • alterações no sangue (hemorragias, hepatite e outras);
  • ossos e articulações (ácido úrico elevado, degeneração dos ossos e outros);
  • lesão cerebral (síndrome de Wernicke-Korsakoff, degeneração cerebelar, ambliopia);
  • câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros);
  • pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas);
  • epilepsia;
  • síndrome fetal (vide parágrafo anterior);
  • coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e doença coronariana);
  • lipemia;
  • hipoglicemia;
  • fígado (cirrose hepática e outras doenças);
  • miopatia;
  • pancreatite;
  • neuropatia (ou neurite) periférica);
  • sexo (disfunção testicular e impotência); e
  • esôfago e estômago (efeitos corrosivos diretos do álcool sobre estes órgãos como: gastrite, úlcera péptica, esofagite e síndrome de Mallory-Weiss).

       Assim, não é apenas o fato de beber e em seguida dirigir, que pode causar a morte do individuo, mais também as consequências físicas que o álcool nos trás, pois muitas doenças causadas pelo consumo do álcool podem levar o individuo a morte.
       A lesão hepática é a consequência (a longo prazo) mais séria do consumo excessivo. Ocorre um aumento do acúmulo de gordura (fígado gorduroso), que progride para uma hepatite (inflamação do fígado) e termina com necrose e fibrose hepáticas irreversíveis.
        Este gráfico abaixo mostra o consumo do álcool entre mulheres e homens:


     No gráfico mostra que os homens e mulheres bebem com freqüências marcadamente diferentes. Os homens apresentam índice de abstinência 40% menor do que as mulheres (35% para eles e 59% para elas). Há que se destacar que abstinência nesse livro inclui tanto os indivíduos que relatam nunca terem bebido como aqueles que não beberam no último ano, mas já beberam na vida (cerca de 7% da amostra). As diferenças do beber entre homens e mulheres são também claras nas freqüências mais altas (muito freqüente e freqüente), onde homens apresentam percentagem mais alta do que as mulhere.
          

          
     A legislação brasileira, ou seja, o novo Código de trânsito veio pra tentar diminuir o grande número de mortes que ocorrem em nossas estradas e rodovias, que muitas das vezes no decorrer de um ano mata mais de que uma guerra.
     Esté gráfico mostra a taxa de mortalidade provocada pelo uso do álcool:








Postado Por: Daniel C. Messias  - Número : 11


       

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